sexta-feira, 22 de novembro de 2013

TABU...CÊ...TA...Í... ´RA SER QUEBRADO!!!



Tabu à vista: Fla jamais foi
 campeão após empatar jogo de ida da final

Nos três vice-campeonatos na Copa do Brasil, Rubro-Negro ficou em igualdade na primeira partida e acabou superado na volta. Time recebe o Furacão na quarta
Não há como negar. Mesmo com uma vantagem considerada pequena, o Flamengo ficou mais perto do tricampeonato da Copa do Brasil. O empate por 1 a 1 com o Atlético-PR, quarta-feira, em Curitiba, deixou um sabor de vitória para o grupo e especialmente para os torcedores. Quem foi ao Paraná voltou empolgado ao Rio. Isso porque com o gol marcado no Durival Britto o time de Jayme de Almeida joga por um empate por 0 a 0 para ficar com o título. Quarta, no Maracanã, às 21h50m (de Brasília), as equipes se enfrentam no jogo da volta.
Mas uma coincidência – ou tabu – pode servir para que os atletas fiquem antenados na preparação para o segundo jogo contra o Furacão. E para que os torcedores mantenham os pés no chão. O clube jamais foi campeão quando empatou a partida de ida da final da Copa do Brasil. Foi assim nas decisões de 1997, contra o Grêmio, Cruzeiro, em 2003, e Santo André, em 2004.  
Em duas oportunidades, a decisão foi no Maracanã, com casa cheia, mas acabou em frustração. Em 1997, depois de um empate sem gols no Olímpico, empate por 2 a 2 com o Grêmio no Rio. Em 2004, foi ainda pior. Favoritíssimo contra o modesto Santo André, o Rubro-Negro perdeu em casa por 2 a 0 depois de empatar por 2 a 2 em São Paulo.
- A gente sabe que não deixa de ser uma vantagem. É uma pequena vantagem, não podemos nos apegar nisso. Sabemos que não tomando o gol o título é nosso. Temos que trabalhar e respeitar a equipe do Atlético. Há quase dois meses, chegou no Maracanã e fez 4 a 2 na gente no Brasileiro. Tem que ser respeitado pela campanha que faz na Copa do Brasil e no Brasileiro – disse o goleiro Felipe.
Os vice-campeonatos do Flamengo na Copa do Brasil:
1997
Eram cinco mil gremistas no Maracanã. E outros 90 mil rubro-negros do outro lado. O Flamengo de Romário contra o Grêmio de Paulo Nunes. Depois do empate sem gols no Olímpico, uma vitória simples bastaria aos donos da casa. João Antônio abriu o placar. Lúcio, que entrara durante o jogo no lugar de Sávio, machucado, empatou. Placar que não servia para o Flamengo. Romário virou para o Rubro-Negro, e os rubro-negros gritaram “Ah! Eu tô maluco!”. Só que o Baixinho dançou o funk da moda na época antes da hora. O time que nunca se entrega estava vivo. De Roger para Carlos Miguel, 2 a 2. Grêmio tricampeão da Copa do Brasil e classificado pela oitava vez para a Libertadores.
2003
Eram oitenta mil no Mineirão para ver aquele Cruzeiro espetacular de Vanderlei Luxemburgo. No Rio, empate por 1 a 1. Com um minuto de jogo, Deivid abriu o placar em Belo Horizonte. Depois, Alex cruzou para Aristizábal fazer 2 a 0. Em novo gol de cabeça, o zagueiro Luisão fez o terceiro. Tudo no primeiro tempo. No segundo, Fernando Baiano diminuiu. O Flamengo, que tinha Felipe, hoje no Fluminense, e o capetinha Edílson, que havia provocado os cruzeirenses às vésperas da partida, passou a pressionar, mas parou no goleiro Gomes. Tetracampeonato do Cruzeiro, maior vencedor da Copa do Brasil ao lado do Grêmio.
2004

O ano de 2004 deixou marcas e vez ou outra é lembrado. Na final da Copa do Brasil, Flamengo, favoritíssimo, e Santo André decidiram a competição. Mas foi no Ramalhão que fez história. O primeiro jogo havia terminado empatado por 2 a 2 no Palestra Itália, em São Paulo. Na volta, 72 mil rubro-negros lotaram o Maracanã, no dia 30 de junho, confiantes no fim de um jejum de 12 anos sem títulos nacionais. Após um início equilibrado, Sandro Gaúcho abriu o placar aos sete da segunda etapa para o Santo André, e Élvis acabou com as esperanças rubro-negras 15 minutos depois. Foi a segunda vez que uma equipe de Série B do Campeonato Brasileiro venceu a Copa do Brasil.

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