quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Athirson como todos, não esquece o AMOR PELO MENGÃO


Empresário e jogador, Athirson diz que sonha com retorno ao Flamengo
Meia-esquerda, que hoje defende o Duque de Caxias na Série B, atua
também como empresário e já tem atletas no Inter, no Avaí e na Lusa
A ligação de alguns jogadores com o futebol é tão forte que, mesmo após se aposentarem, continuam atuando no setor, seja como técnico, auxiliar, dirigente, comentarista ou até mesmo empresário. Com Athirson é um pouco diferente. Conhecido por passagem marcante pelo Flamengo, o ex-lateral-esquerdo, que agora joga de meia, acertou recentemente com o Duque de Caxias, que disputa a Série B do Campeonato Brasileiro. No entanto, mesmo ainda em atividade aos 34 anos, ele já ingressou em outra carreira paralela: a de empresário de jogador de futebol.
Entre 2008 e 2010, Athirson aproveitou sua passagem pela Portuguesa para passar a exercer a segunda função. Junto com seu empresário Fábio Buratta, passou a gerenciar a carreira de três atletas, dos quais apenas o goleiro Lúcio permaneceu na equipe paulista. Os outros são os laterais-esquerdos Fabrício, do Internacional, e Romano, hoje no Avaí.
- Eu entro mais com o meu nome, ajudando. Enquanto eu jogo, não tenho muito tempo. A empresa é dele (Buratta), mas falo nossa empresa porque temos um vínculo muito forte. Estamos começando. Pretendo mexer mais com isso depois. Gosto muito e acho que tem muita gente que precisa ser orientada dentro de campo e fora também. É um suporte para a pessoa.
Ídolo da torcida rubro-negra entre o fim da década de 1990 e o ínicio dos anos 2000, ele revelou ter cogitado até um contrato de risco para voltar ao Fla no início de 2011, mas a ideia foi recusada pela diretoria do clube. E essa não é a única frustração na vida de Athirson, que lamenta ainda não ter sido convocado para a Copa do Mundo de 2002:
- Abri mão de disputar uma Copa quando fui para o Juventus-ITA, em 2000. Era próximo de 2002, e vinha sendo convocado. Quando fui para a Itália, isso me afastou um pouco da Seleção. E tentei voltar ao Flamengo no começo do ano. Meu empresário solicitou que fizessem qualquer tipo de contrato. Queria terminar minha carreira no Flamengo. Sou rubro-negro, tenho muito carinho e respeito pelo clube. Qualquer contrato, seja de R$ 1 mil, de R$ 500 por mês, já estaria bom. Para mim era só assinar e terminar minha carreira lá junto dessa torcida que sempre me apoiou.
O jogador estava sem clube nos últimos oito meses. As propostas, como uma do América-RJ, foram todas recusadas. No mês passado, acertou com o Bragantino. Porém, após menos de uma semana, disse ter sentido muita falta da família e, por isso, voltou atrás:
- Até pensaram em levar minha família, mas não tinha como. Devolvi tudo o que recebi. Financeiramente, não era algo que ia resolver minha vida. Graças a Deus já tenho a vida adiantada nesse ponto. Só fico longe se pintar uma proposta muito boa financeiramente.
Pelo Duque, Athirson ainda não estreou. Ele garante estar em forma, mas ainda aguarda regularização na CBF. Se tudo correr conforme o esperado, a primeira partida do atleta pelo time da Baixada Fluminense poderá ser nesta terça-feira, a partir das 19h30m (de Brasília), contra o ASA, em Volta Redonda. De certo mesmo é que o meia é mais uma esperança para tirar o lanterna da Série B da grave situação em que se encontra. Até agora, são apenas cinco pontos em 16 jogos, sem nenhuma vitória conquistada.

Fonte: globoesporte.com

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