terça-feira, 12 de janeiro de 2010

À base de ‘pão e água’, Flamengo economiza R$ 600 mil na folha salarial


Saídas de Diego, Airton, Everton, Maxi, Egídio e Zé Roberto e – por enquanto – falta de reforços ajudam clube a diminuir gastos com atletas
Fato um: o Flamengo não tem dinheiro em caixa para pagar por direitos econômicos de atletas. Fato dois: as mudanças no elenco de 2009 para 2010 criaram uma folga generosa na casa de R$ 600 mil na folha salarial, que girava na casa dos R$ 3 milhões (incluindo encargos).
As saídas de Diego, Airton, Everton, Maxi, Egídio e Zé Roberto são as válvulas de escape que dão gás novo para o clube despejar no mercado em contratações pontuais. Uma delas seria Vagner Love, cujo custo mensal seria equivalente a 70% do que há disponível.
- O Flamengo está confiante nos reforços. Não posso dizer que chegarão na hora certa porque realmente o momento ideal já passou. Mas elas vão acontecer tranquilamente – disse o vice de futebol Marcos Braz.
A calma da diretoria se explica. Após o título brasileiro houve uma chuva de atletas oferecidos. E há cautela para não cometer equívocos. Por isso, o nome de Macnelly Torres, do Colo Colo, não passou pelo filtro. Nem dele, nem de qualquer outro estrangeiro.
- Não tem espaço para mais um estrangeiro. Temos Pet, Fierro e Maldonado (machucado, retorna em meados de março). Não embarquem nessa – explicou Braz.
Diego Souza não passou do sonho de uma noite. A ideia surgiu do empresário do atleta, Eduardo Uram, e foi abraçada pelos dirigentes. Porém, no dia seguinte, o próprio agente avisou que seria impossível o negócio acontecer neste momento.
Outros jogadores também estiveram na mesa da diretoria, mas as negociações não avançaram: Danny Morais, Ramon (CSKA), Fabão, Emerson, Rafael Sobis...
- Não posso ficar lamentando pelos jogadores que não chegam. Tenho que trabalhar com grupo que está aí, é com eles vamos contar... Se vier o Love ou mais alguém depois a gente vê – declarou o técnico.
Andrade indicou Leandro Euzébio, Rodrigo Souto, Marquinhos e Muriqui. O primeiro os dirigentes não gostaram, o segundo é caro, e os dois últimos preferiram Santos e Atlético-MG, respectivamente.

Eduardo Peixoto e Rodrigo Benchimol Porto Feliz, SP
Fonte: globoesporte.com









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